“Ó vate cujos versos sempre leio,
estás mudando... O que há ora contigo?...
Qual problema carregue de permeio
que o estro tem não é mais como o antigo?...
É assim que pensa?... Saiba, o que persigo
é cantar a verdade, é o meu anseio...
Contudo, mais que nunca, meu amigo,
a verdade é que estou de saco cheio...
De um país em que tudo é palhaçada,
onde de sério não existe nada,
não há com a virtude compromisso,
o povo é lorpa, cego, inconseqüente,
a bandalheira cresce impunemente
e não vemos saída para isso...
15/11
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